Rádio Rios de Água Viva
Rádio Rios de Água Viva
quarta-feira, 9 de abril de 2025
sábado, 16 de novembro de 2024
segunda-feira, 21 de outubro de 2024
quarta-feira, 13 de junho de 2018
Homem de dores (Parte 2)
Na primeira parte deste texto,
expliquei que a razão do enorme sofrimento que Jesus teve que passar para nos
dar a salvação pode-se resumir em duas palavras: pecado e justiça. Mencionei
também que essas duas palavras estão cada vez mais sendo ignoradas pelos
líderes nestes últimos dias. As celebridades recebem aprovação e gargalhadas
dos seus fiéis admiradores através das suas piadas, gracejos, e mensagens de
paz, paz, quando não há paz (Jr 6:14). Pecado e justiça são temas irrelevantes
para aqueles que se opõe ao caminho da cruz. Oferecem em seu lugar uma estrada
larga e uma porta espaçosa.
Ao ver a cidade naquele estado,
movido pela triste realidade em que o ser humano se encontrava e se encontra
até hoje: Jesus chorou.
Mas o nosso querido Salvador não
foi um homem de gargalhadas, mas de dores (Is 53:3). Já se aproximava o fim do
seu ministério aqui na terra, quando Jesus, descendo do Monte das Oliveiras
observou os moradores de Jerusalém perdidos nos seus afazeres. Jesus viu não
apenas a situação em que se encontravam; não apenas as suas lutas e
preocupações do dia a dia, mas foi mais além; Jesus viu o desespero em que a
grande maioria deles se encontrará quando chegar o dia em que todos nós
estaremos diante do grande trono branco, cara a cara com o Deus da justiça (Ap
20:11-12); quando os livros serão abertos e os amantes deste mundo e seus
líderes receberão a pena por terem rejeitado o caminho de Cristo. Ao ver a
cidade naquele estado, movido pela triste realidade em que o ser humano se
encontrava e se encontra até hoje: Jesus chorou (Lc 19:41).
A minha e a sua salvação está
diretamente ligada a estes dois pontos: pecado e justiça. É bem simples. A
perfeita justiça de Deus exige que o pecado seja pago com a morte do pecador
(Ro 6:23; Ez 18:20). Aceito o caminho de Jesus e ele paga com a Sua morte no
meu lugar me dando a vida eterna, ou rejeito o caminho de Jesus e eu mesmo pago
com a minha morte eterna (Jo 3:36). Conforme explicado no texto anterior, vida eterna
é a contínua presença de Deus enquanto morte eterna é o Seu completo abandono.
Não existe maior sofrimento no universo do que estar completamente isolado do
Pai. No Calvário, Jesus passou por essa experiência: “Meu Deus! Meu Deus! Por
que me abandonaste? ” (Mt 27:46; Gl 3:13-15).
Homem de Dores, Jesus sofreu para
nos dar o caminho (Jo 14:6). O caminho de Jesus é o caminho da cruz. O caminho
onde negamos a nós mesmos tudo aquilo que o mundo oferece (Mt 16:24). Não é
possível seguir a Jesus a menos que estejamos dispostos a sacrificar o nosso
eu, se esvaziando do mundo e se alimentando somente da carne e do sangue de
Cristo; tornando-se assim um com Ele (Jo 6:56).
Meu irmão, não me entenda mal,
não existe ninguém mais feliz nesta terra do que a pessoa que aceita o caminho
de Cristo. Mas a felicidade que experimentamos nesse caminho tem como fonte não
os prazeres do mundo atual, mas sim a presença do Pai em Jesus (Jo 14:23).
Somente em Jesus saciamos a nossa sede, satisfazemos a nossa fome, e nos sentimos
completos (Jo 6:35).
Espero te ver no céu.
Por Markus DaSilva, Th.D.
Homem de dores (Parte1)
Desde pequeno ele sabia o que lhe
esperava. Ainda novo, crescia no conhecimento das escrituras e via claramente
que todas as profecias falavam dele (Lc 2:46-51). Cada verso que lia sobre si
mesmo apontava para uma vida repleta de falsas acusações, rejeições e traições.
Aqueles que deveriam estar felizes com a sua vinda seriam os seus maiores
inimigos (Jo 1:11). Ninguém via isso, ninguém entendia. Estava só no princípio
e seguiu só até o fim (Mt 26:40). Jesus cresceu, e exatamente como esperava,
foi rejeitado dos homens; foi um homem de dores, e experimentado nos
sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, foi desprezado, e
não fizemos dele caso algum (Is 53:3).
“Lembre-se, alguém pagará com a
morte eterna pelos nossos pecados. Ou Jesus, ou nós mesmos, mas a dívida com
Deus será quitada.”
Assim como vocês, já vi várias
pinturas da crucificação, mas nenhuma delas retrata corretamente o verdadeiro
rosto do nosso amado Jesus após o tratamento dado pelos torturadores, “pois o
seu aspecto estava tão desfigurado que não era o de um homem” (Is 52:14).
Queridos, por que isso? Por que
Jesus teve que passar por tanta humilhação e sofrimento? Milhares de livros
foram escritos sobre esse tema, mas a resposta se resume em duas palavras:
pecado e justiça. Essas são duas palavras que muitos entre o povo de Deus não
estão dando a seriedade que deveriam dar.
Pecado é toda a oposição a Deus.
Tudo aquilo contrário ao amor, à luz, à verdade e à vida; tudo isso é pecado.
Justiça, por sua vez, é a eliminação do pecado. Note que pecado não se
conserta, não se restaura, não se melhora, mas se elimina com a morte eterna do
pecador (Ro 6:23; At 3:19). Se a vida eterna é estar continuamente na presença
do Pai, a morte eterna é a Sua completa ausência, o Seu completo abandono.
Jesus eliminou os nossos pecados com o preço correto – a morte: “Meu Deus! Meu
Deus! Por que me abandonaste?” (Mt 27:46; Gl 3:13-15).
Amados, nenhum ser humano pode
compreender a grandeza do que Jesus fez por nós. Nem é necessário que
compreendamos para sermos beneficiados. Mas uma coisa temos que fazer; temos
que ouvi-lo com muita atenção e obedecê-lo fielmente, se queremos fazer parte
do pequeno grupo cujos pecados foram pagos por Ele (Jo 14:21; Mt 7:14).
Lembrem-se, alguém pagará com a morte eterna pelos nossos pecados. Ou Jesus, ou
nós mesmos, mas a dívida com Deus será quitada. Ouça a Jesus, abandone esse
mundo por completo, viva somente para Ele enquanto ainda é possível.
Espero te ver no céu.
NOTA: Não devemos confundir o
pecador com o pecado. O ponto principal
deste texto é exaltar o sacrifício de Jesus pelo pecador. O pecador arrependido
é perdoado e restaurado porque o seu pecado foi eliminado permanentemente (Heb
8:12). Mas esse pecado não foi simplesmente apagado dos livros; ele foi pago
com um preço altíssimo: a morte do único filho de Deus (Rom 4:25).
Por Markus DaSilva, Th.D.
Assinar:
Postagens (Atom)